quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

MEUS TEXTOS E REFLEXÕES









 
                                                                                

     






                                        COMO MEU QUERIDO RELÓGIO




 Há alguns anos, ganhei de presente de aniversário, um relógio. Quando abri o embrulho, imediatamente, dei um sorriso. Era o relógio que eu sempre quis comprar. Sempre que via em vitrines de joalherias, ou lojas do ramo, aquele relógio, ou outro parecido, dava-me ímpeto de adquiri-lo. Mas, durante muito tempo, eu tinha mania de ter muitos relógios, então eu pensava: Depois compro este!
    O tempo passou, mas um dia, ou melhor, no dia do meu aniversário, ele me veio às mãos, por uma pessoa querida.
   Passei a usar este relógio. Deixei os outros de lado. O tempo foi passando e sem que eu percebesse,  a pulseira foi se desgastando e, para minha tristeza, partiu-se. Andei de um lado para outro, fui ao revendedor, a vários relojoeiros, e a notícia, era a mesma: Só o fabricante teria recursos para solucionar o problema.
  Guardei o relógio, até que resolvesse o que fazer. Passaram-se uns dois anos. Nesse meio tempo, voltei a retirar o relógio da gaveta, levei-o no bolso. Gostava de tê-lo comigo, mesmo sem poder usá-lo adequadamente.
   E foi assim que, num dia, resolvi levá-lo ao menos indicado dos relojoeiros. Deixei-o lá. Ele me disse: Vou tentar fazer alguma coisa! Voltei dois dias depois, e ele me trouxe um saquinho de papel fechado, e, dentro dele, o relógio. Apanhei-o, a pulseira novamente intacta. Perguntei-lhe: Como você conseguiu consertá-lo? Ao que ele respondeu: Dei um jeito, fiz uma operação. Pode voltar a quebrar, mas não no mesmo lugar!
   Paguei e saí sorrindo. Coloquei o relógio no braço. Fiquei encantado, olhando novamente o meu querido relógio de volta ao seu lugar.        
   Às vezes temos amizades que são verdadeiros presentes de Deus. Sem que queiramos, elas se partem(vão embora). Guardamos o que resta. Vez por outra, abrimos nossas gavetas e ficamos olhando o que já fez parte de momentos tão bons em nossa vida. E como eu e meu relógio, um dia, pegamos de volta... Apenas olhamos, não podemos ter aquela velha amizade de volta em toda a sua plenitude.
  Mas gostamos de imaginar isso. Carregamos num cantinho de nós. Mas, quem sabe? Como o que aconteceu ao meu relógio que está agora no meu pulso, um dia, encontramos um consertador de amizades: O nosso Pai eterno. Ele vai fazer uma operação e trazer de volta amizades que sempre tivemos tão perto de nós, até mesmo à mão. Mas, sabe-se lá o porque, passamos a não desfrutar mais daquele bem.
   Nesse dia, teremos a emoção de ver nossa querida amizade de volta ao lugar certo, totalmente refeita, e, como o meu relógio recuperado, batendo de novo. Agora, no ritmo de nosso coração.   

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

TEXTOS E REFLEXÕES




AMIGOS E PAIXÕES

A gente só leva bem a vida quando se tem amigos e paixões. As coisas só valem a pena quando vivenciadas no convívio de amigos. Pode ser que sejam colegas de trabalho, familiares, irmãos de fé, ou qualquer outra coisa. Mas, antes de tudo, precisam ser amigos. Para tirar da vida o tédio da rotina, essa repetição de coisas que massacra, que cria vazios existenciais.